A memória de jovens que lutaram pela liberdade e democracia foi o mote do ato Tortura Não Tem Perdão, organizado por ex-alunos da Universidade de Brasília em homenagem aos três estudantes que desapareceram durante o período militar: Honestino Guimarães (1947-1973), Ieda Santos Delgado (1945-1974) e Paulo de Tarso Celestino (1944-1971). Nessa sexta-feira, 9, o que se viu no Auditório da Reitoria foi, mais que uma reunião de teor político, um encontro afetivo entre pessoas que viveram um passado que ainda encontra lacunas. E que, a despeito do que os cabelos grisalhos talvez possam sugerir, ainda estão dispostas à intensa atividade de preencher essas lacunas.

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Em 1973, aos 20 anos, Carlos José de Oliveira Michiles ingressava no curso de Ciências Sociais da UnB. Teria ele, naquela oportunidade, conseguido imaginar que, pouco tempo depois, sob tortura, despido, encapuzado e pendurado em um pau de arara, seria interrogado por agentes da polícia política do regime para que revelasse a origem de seus livros, considerados subversivos? Essa experiência ocorreu com o jovem estudante, segundo seu próprio relato no Requerimento de Anistia nº 2004.01.48557, deferido em 2010 pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

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Em mais uma audiência pública da Comissão Anísio Teixeira de Memória e Verdade, realizada na manhã desta sexta-feira (26), a socióloga e defensora dos direitos humanos Sônia Hypólito e o professor e jornalista Aylê-Salassié Filgueiras Quintão deram seus depoimentos sobre os fatos ocorridos na universidade durante os primeiros anos do período ditatorial iniciado em 1964. Ambos são ex-alunos da UnB, participaram do movimento estudantil na instituição e lutaram contra a repressão militar que se instalava no país.

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Criada em agosto de 2012, por Ato do então reitor José Geraldo de Sousa Júnior, a Comissão Anísio Teixeira objetiva investigar violações de direitos humanos e perseguições políticas a docentes, servidores e estudantes da UnB, além de estudar o funcionamento dos mecanismos repressivos e as formas de resistência durante a ditadura civil-militar (1964-1988). Anísio Teixeira foi nosso primeiro reitor, sendo afastado do cargo quando do golpe de 1964. Sua morte, em 1971, se deu sob circunstâncias suspeitas. Há fortes indícios de que Anísio foi assassinado pela repressão e temos, entre nossos objetivos, o de desvendar o acontecido. O caso de Anísio Teixeira está entre aqueles que consideramos emblemáticos – como os desaparecimentos forçados de Honestino Monteiro Guimarães, Paulo de Tarso Celestino e Ieda dos Santos Delgado. São casos de muita complexidade e que exigem colaboração entre diferentes comissões e instâncias do governo e da sociedade civil.

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A Comissão Anísio Teixeira de Memória e Verdade realizou nessa sexta-feira, 9 de maio, audiência com o jornalista Beto Almeida, que foi estudante da UnB à época da ditadura e participou de movimentos estudantis da universidade. Almeida deu seu depoimento sobre os fatos ocorridos na UnB durante o período ditatorial, principalmente aqueles ocorridos entre 1976 e 1977.

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11/04/1974, Semana Santa. Ieda viajou do Rio para São Paulo. Alguns dias depois, sua família recebeu um telefonema anônimo informando que Ieda estava presa. Ela nunca mais foi vista e hoje faz parte da lista dos desaparecidos políticos do Brasil.

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O momento é significativo e providencial: no aniversário de um ano da morte de Maria Rosa Leite Monteiro, mãe de Honestino Guimarães, e a menos de um mês dos 40 anos do desaparecimento do universitário, ele será anistiado, post mortem, pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. O gesto é simbólico, porém não menos crucial. O perdão político surge como um pedido de desculpas públicas à família do estudante goiano "pela perseguição que ele sofreu em vida e posteriormente pela responsabilidade do Estado no seu desaparecimento", conforme declarou o secretário nacional de Justiça e presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão.

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A importância dos trabalhos da Comissão Anísio Teixeira de Memória e Verdade da UnB, segundo seu presidente, professor Roberto Aguiar, é trazer fatos à luz. “Estudantes e professores da UnB foram cruelmente perseguidos por cometerem o delito de pensar”, analisou. Aguiar criticou a idéia de que a Academia deve se limitar a “preparar para o mercado”. “A universidade é o lugar da diferença. É para pensar, divergir”, sentenciou na audiência da Comissão Anísio Teixeira que contou com a presença de Paulo Speller, atual Secretário de Educação Superior do MEC.

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A preservação da memória e a discussão dos atos praticados durante o regime militar foram fortemente defendidas pelas duas testemunhas ouvidas ontem na primeira audiência pública da Comissão de Memória e Verdade Anísio Teixeira da Universidade de Brasília (UnB). O ex-reitor da instituição Antonio Ibañez e o Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação e ex-estudante da UnB, Romário Schettino, narraram as experiências na época e lembraram dos tempos de perseguição.

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A primeira audiência pública da Comissão Anísio Teixeira de Memória e Verdade da UnB, que ocorreu na tarde desta terça-feira (21), lotou o auditório da Reitoria. Em tom de desabafo, o ex-reitor Antônio Ibañez Ruiz e o ex-aluno e jornalista Romário Schettino relataram os abusos a que foram submetidos durante o período de repressão na universidade. O atual reitor, Ivan Camargo, juntamente com os ex-reitores José Geraldo - responsável por instaurar a comissão - e Roberto Aguiar - presidente da comissão - , participaram da mesa de abertura.

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A Comissão Anísio Teixeira de Memória e Verdade da Universidade de Brasília (UnB) faz audiência pública hoje, às 14h30. Com a presença do ex-reitor Antonio Ibañez Ruiz e do jornalista Romário Schettino, presidente do Conselho de Cultura do DF, o evento é aberto e ocorre no auditório da Reitoria.

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A memória de jovens que lutaram pela liberdade e democracia foi o mote do ato Tortura Não Tem Perdão, organizado por ex-alunos da Universidade de Brasília em homenagem aos três estudantes que desapareceram durante o período militar: Honestino Guimarães (1947-1973), Ieda Santos Delgado (1945-1974) e Paulo de Tarso Celestino (1944-1971). Nessa sexta-feira, 9, o que se viu no Auditório da Reitoria foi, mais que uma reunião de teor político, um encontro afetivo entre pessoas que viveram um passado que ainda encontra lacunas. E que, a despeito do que os cabelos grisalhos talvez possam sugerir, ainda estão dispostas à intensa atividade de preencher essas lacunas.

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A memória de jovens que lutaram pela liberdade e democracia foi o mote do ato Tortura Não Tem Perdão, organizado por ex-alunos da Universidade de Brasília em homenagem aos três estudantes que desapareceram durante o período militar: Honestino Guimarães (1947-1973), Ieda Santos Delgado (1945-1974) e Paulo de Tarso Celestino (1944-1971). Nessa sexta-feira, 9, o que se viu no Auditório da Reitoria foi, mais que uma reunião de teor político, um encontro afetivo entre pessoas que viveram um passado que ainda encontra lacunas. E que, a despeito do que os cabelos grisalhos talvez possam sugerir, ainda estão dispostas à intensa atividade de preencher essas lacunas.

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As circunstâncias da morte do educador Anísio Teixeira, um dos fundadores da Universidade de Brasília, serão tema de investigação pela Comissão Nacional da Verdade em conjunto com a Comissão da Memória e Verdade Anísio Teixeira, instalada na UnB em agosto. Nessa terça-feira, 6 de novembro, em audiência pública realizada no Memorial Darcy Ribeiro, familiares de Anísio Teixeira entregaram a representantes das duas comissões uma compilação de documentos que reforçam a tese de que Teixeira foi assassinado no contexto da repressão política da ditadura militar. A versão oficial é que o educador faleceu em decorrência de queda no fosso de um elevador, em 1971.

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A Comissão Nacional da Verdade e a Comissão e Memória e Verdade Anísio Teixeira da Universidade de Brasília realizam no próximo dia 6 de novembro, no auditório do Memorial Darcy Ribeiro, às 10h, uma audiência pública temática sobre o caso do reitor Anísio Teixeira, que morreu em circunstâncias suspeitas no Rio de Janeiro, em 1971, durante o regime militar. 

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Professores, técnicos e estudantes da Universidade de Brasília podem se tornar colaboradores da Comissão Anísio Teixeira de Memória e Verdade.  O grupo foi criado pela UnB em agosto para apurar casos de violações aos Direitos Humanos durante o regime militar. Nesta sexta-feira, 19, às 17h, no Salão de Atos da Reitoria, a Comissão reunirá interessados em contribuir com o trabalho. Podem tornar-se colaboradores não apenas os membros da comunidade acadêmica, mas qualquer cidadão ou cidadã do Distrito Federal. Vejaaqui a chamada para colaboradores.

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Professores, técnicos e estudantes da Universidade de Brasília podem se tornar colaboradores da Comissão Anísio Teixeira de Memória e Verdade. O grupo foi criado pela UnB em agosto para apurar casos de violações aos Direitos Humanos durante o regime militar. Nesta sexta-feira, 19, às 17h, no Salão de Atos da Reitoria, a Comissão reunirá interessados em contribuir com o trabalho. Podem tornar-se colaboradores não apenas os membros da comunidade acadêmica, mas qualquer cidadão ou cidadã do Distrito Federal. Veja aqui a chamada para colaboradores.

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Até a próxima quarta-feira, 10 de outubro, o auditório Dois Candangos e o Sebinho Café vão sediar discussões sobre a atuação dos estudantes na construção histórica da Universidade de Brasília. O seminário “História e memória do movimento estudantil na UnB: pelo futuro da universidade”, iniciado nesta segunda-feira e promovido pela Associação dos Alunos de Pós-Graduação (APG), integra a programação dos 50 anos da UnB.

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Não se conhece completamente uma ciência enquanto não se souber da sua história. A emblemática sentença do filósofo positivista Augusto Comte serviu de ilustração à homenagem que a comunidade científica brasileira dedicou na manhã dessa quarta-feira, 3, a Roberto Aureliano Salmeron - físico nuclear de excelência acadêmica, renome internacional e referência na resistência à ditadura e na luta pela democratização da universidade e do país. Considerado, ao lado de Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira, um dos fundadores da Universidade dae Brasília, Salmeron foi o primeiro coordenador-geral dos Institutos Centrais de Ciências e Tecnologias da universidade, da qual se desligou como forma de protesto e em solidariedade a outros 222 professores perseguidos pelo regime militar.

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A cerimônia de instalação da Comissão da Verdade da Universidade de Brasília foi permeada por depoimentos emocionados de pessoas que vivenciaram a repressão durante o período militar. Integrantes da Comissão criada pelo reitor José Geraldo de Sousa Junior e participantes da cerimônia de abertura compartilharam histórias tristes de uma época sombria, em que a defesa da democracia se tornou atividade arriscada, passível de prisão, tortura e assassinato.

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